29 de nov. de 2010

SINOS : Tradição existe antes de Cristo


Os sinos surgiram na Ásia. No século 9 a.C., eles já eram conhecidos na China. Cada campanário tem uma nota musical característica e requer um estudo cuidadoso antes mesmo de ser fundido. As notas musicais são determinadas pelas suas dimensões, forma geométrica, diâmetro da boca e pela relação da espessura da aba, ou seja, a parte terminal do sino e onde bate o badalo. No início do século XX, os campanários faziam quase tudo: anunciavam nascimento, parto complicado, morte, doença grave, incêndios, missas. Por meio do ritmo é que os sineiros articulam o toque mensageiro dos seus companheiros constantes: o garrido ou sino pequeno, o meião ou sino médio e o bronze ou sino grande. O número de toques nas paróquias trazia um significado. Quatro pancadas antes da missa: era sinal que o vigário iria celebrar a oração. Cinco pancadas: o bispo comandaria a cerimônia. Seis pancadas: quem celebraria era o arcebispo. Em alguns lugares do país, os sinos também são utilizados em caso de morte. Há casos em que, se o defunto fosse homem, três dobros anunciariam o falecimento. Se morresse uma mulher, dois. Se fosse uma criança, o sino utilizado era o menor. Se fosse um jovem, o sino médio. E no caso de adulto, o maior sino. O toque fúnebre é lento e compassado.

Fonte: Pascom Comunitária

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